Atividades culturais

Um corpo-a-corpo político e intercultural de metodologias sinestésicas, sensíveis e inteligíveis

Compreenderão iniciativas da pluralidade cultural vigente na América do Sul que contribuem significativamente com novas perspectivas para compreender não apenas o cenário acadêmico, mas também as manifestações artísticas. A proposta é construir um campo de diálogo com os artistas em adição as outras atividades do encontro (debates, rodas de conversas, construção coletiva de campanhas, etc.).

Entende-se que um conceito amplo de arte e cultura permite novos modos de relação com o conhecimento, o trabalho e a vida e por isso as compreende como ferramentas primordiais para mobilização em rede, através de corpos e territórios, criações artístico-literárias e práticas musicais, paisagens sonoras e imagens em movimento, memórias e extensões sonoras, rítmicas e corporais. Serão bem-vindas, manifestações artísticas que encontrem métodos alternativos de financiamento que desafiem e se contraponham à lógica neoliberal que impera nas artes, tanto quanto na ciência. Donde serão também bem-vindas as participações de artistas, pesquisadores, coletivos e movimentos, expressos através de diferentes linguagens artísticas e por lutas que vão do direito à cidade, à liberdade de expressão, à garantia de direitos trabalhistas, por meio da voz das ruas (artistas/músicos de metrô e de rua), das favelas, da classe trabalhadora, da juventude universitária e não-universitária, das mulheres, dos LGBTQI, dos imigrantes e refugiados, das comunidades campesinas, indígenas e quilombolas latino-americanas.